Há 14 anos, por unanimidade dos países membros das Nações Unidas, 29 de agosto foi definido como Dia Internacional contra os Teste Nucleares. A data faz referência a outra importante decisão, de 1991, quando o Cazaquistão, já independente da União Soviética, tomou a iniciativa de fechar o local onde, por quarenta anos – de 1949 a 1989 -, os soviéticos realizaram 456 testes nucleares, que causaram um impacto equivalente à explosão de 2.500 bombas como a detonada pelos EUA em Hiroshima.
Ao longo desses anos, 1,2 milhão de pessoas ficaram contaminadas em diferentes graus em decorrência da radiação, em especial moradores da região de Semey, onde ficava o campo de testes. Em Brasília, a data foi celebrada pela Embaixada do Cazaquistão, que hoje busca migrar para uma economia verde, apesar de ser um grande produtor de gás, petróleo e urânio.