O catolicismo vem perdendo adeptos constantemente, pela ausência de explicações lógicas e satisfatórias para os dramas dos dias atuais e pela falta de atratividade. A Igreja tem tentado tornar-se interessante, sem consegui-lo, pois os jovens de hoje não suportam mais as missas com seus senta, levanta, ajoelha e a mesmice de sempre.
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Em virtude da sangria que não estanca, pensou-se em atrair adeptos por uma prática que já existia entre os evangélicos pentecostais – a suposta comunicação com o Espírito Santo -, rotulando-se esta “novidade” de Movimento Carismático. Cometem, porém, o mesmo erro das missas: a mesmice. É impossível uma verdadeira comunicação. Não temos cérebro para isso.
Nem evangélicos e tampouco os católicos fizeram progresso nessa área. Nunca entrevistaram com o suposto Espírito Santo para confeccionar um Manual de Orientação e servir a todos. Não bastariam as entrevistas. Seria preciso que os entrevistadores de diferentes localidades e épocas tivessem postura científica para confirmar ou não as informações.
Embora o Espírito Santo não possa se comunicar pela pobreza do cérebro humano, pode-se receber suas informações por meio de intermediários, desde que haja seriedade, desejo de beneficiar seus adeptos e ausência de ambição de qualquer espécie ou recompensas materiais ou simbólicas. Somente o bem genuíno deve ser a motivação.
Comunicação nessa área chega pelo superconsciente e somente depois chega ao consciente, onde o receptor pode interferir na mensagem e moldá-la às suas convicções. Somente um coração puro, uma mente limpa e ausência de preconceitos de toda ordem podem garantir a fidelidade da comunicação.
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