A Polícia Federal iniciou uma série de mobilizações em todo o país, mediante o recuo do presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação ao reajuste e a reestruturação das carreiras da instituição. Devido à pressão das demais categorias do serviço público federal, o governo anunciou um reajuste linear de 5%, mas não retomou as negociações com os policiais federais sobre a promessa feita em 2021. Sendo que para o Orçamento de 2022, foi aprovado R$ 1,7 bilhão para a realização da reestruturação das carreiras da segurança pública.
Diferentes categorias da PF, em assembleia, fecharam novas datas de paralisações. A Federação Nacional dos Policias Federais (Fenapef) decidiu três manifestações: na quinta-feira (12), em todos os estados, e no dia 19; e para 1º de junho está marcada uma marcha em Brasília, com a presença de integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Enquanto a Associação dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) confirmou a aprovação de paralisações federais e mobilizações.
Já os auditores fiscais da Receita Federal, que são representados pelo Sindifisco Nacional, as demandas vão além de reajuste salarial. Segundo o sindicato, em nota, a mobilização se faz pelo “baixo Orçamento da Receita Federal, a falta de concursos públicos, que não ocorrem há mais de oito anos, e a regulamentação da Lei 13.464/2017, que trata do bônus da categoria e outras disposições”.
Os servidores do Banco Central, representados pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL), retomaram a greve na semana passada e contam com a adesão de mais de 50% do quadro funcional. As demandas apresentadas pela categoria são: reposição da inflação de 27% nos salários, além da reestruturação da carreira de técnico e de analistas do BC.
Com informações do Correio Braziliense.