Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) saíram para iniciar as buscas ao corpo de Eliza Samudio na manhã desta sexta-feira (25/7). As viaturas seguiram em comboio pela Avenida Presidente Antônio Carlos, sentido aeroporto de Confins.
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O delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), chegou por volta de 9h05 à unidade policial junto com o primo do goleiro Bruno, Jorge Rosa Sales. Eles ficaram cerca de uma hora dentro da delegacia antes de partir para o sítio apontado pela testemunha como sendo o local onde Eliza Samudio está enterrada. Os trabalhos de escavação no lote, no Bairro Santa Clara, em Vespasiano, continuam. Até o fim da manhã foram encontrados uma luva, um calçado e um terceiro objeto que também parece ser um sapato.
Jorge Luiz Rosa Sales, 21 anos, prestou depoimento nessa quinta-feira (25/7) no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Bairro Lagoinha, na Região Nordeste de BH. Ele afirmou à polícia que Eliza foi levada ao local por ele, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil José Aparecido dos Santos, o Bola.
O rapaz manteve a versão de que Eliza morreu asfixiada por Bola, depois de levar uma gravata do ex-policial, com a ajuda de Macarrão. Em seguida, Bola decepou a mão dela e a enrolou com o corpo em um lençol antes de colocar em um saco preto com zíper. Os três foram para o lote vago, onde já havia uma cova feita aparentemente por uma retroescavadeira, arremessaram o saco e o enterraram. Ele disse que ajudou a jogar terra sobre o corpo, enquanto Bruninho, filho de Eliza com o goleiro dormia em um Ford EcoSport, que foi um presente de Bruno para sua avó, também avó de Jorge, dona Estela.