No Brasil, as carnes processadas são mais conhecidas como “embutidos”. Estamos falando de salsicha, linguiça, presunto, mortadela, salame, peito de peru, entre outros similares. Chamados de aditivos, nitritos e nitratos são substâncias químicas usadas na conservação desses alimentos.
Há muitos anos essas substâncias têm sido associadas, em publicações científicas internacionais, ao risco aumentado de câncer. Mas, no Brasil, ainda hoje fazem parte do processo de conservação dessas “carnes”.
Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta quanto ao consumo de carnes processadas, pois o consumo desse grupo de alimentos aumenta o risco de câncer de intestino.
De acordo com o documento da OMS, a carne processada é um fator de risco certo para o câncer. E carnes vermelhas, de um modo geral, são fatores de risco “provável”.
Portanto, o recomendado é que se evite ao máximo o consumo de embutidos. E quanto às carnes vermelhas, o consumo deve ser restrito a 2 vezes na semana. Recomenda-se que outras carnes sejam consumidas, especialmente aves e peixes.
A alimentação saudável e equilibrada é formada por uma variedade de alimentos, dentre os quais destacam-se as frutas e hortaliças (legumes e verduras), considerados protetores contra diversos tipos de câncer, especialmente de intestino.
A pergunta que fica é: se essas substâncias são cancerígenas, e a indústria de alimentos sabe disso, por que ainda usam nitratos e nitritos na conservação dos alimentos? Onde está o governo para regular as indústrias e exigir que elas utilizem aditivos seguros e não nocivos à saúde.