Fiscal durante a inspeção
Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
A Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (Divisa-DF) inspecionou na manhã desta terça (21) o Jardim de Infância 1, no Cruzeiro. O objetivo foi verificar os dois lotes de carnes recebidos pela escola da empresa JBS, responsável pelos produtos Friboi e investigada na Operação Carne Fraca da Polícia Federal. De acordo com o gerente de Alimentos da Diretoria de Vigilância Sanitária, André Godoy, a medida visa tranquilizar a população. “Não há indícios de que a carne esteja estragada, pois apresenta boas condições visuais e de armazenamento”, garante.
Usadas na merenda escolar, as peças estavam armazenadas em freezers com temperatura de -12,4 graus, ideal para esse tipo de produto. Algumas características observadas pelos fiscais foram a boa limpeza da cozinha, a proteção de telas para barrar a entrada de insetos e o uniforme adequado das cozinheiras. Foram retiradas três amostras de cada um dos lotes de carne, com 2 quilos cada uma, para análises fisicoquímicas e microbiológicas. A previsão é divulgar o laudo em até 10 dias. “Elas não são dos frigoríficos investigados pela polícia”, frisa o gerente de Alimentos.
Educação indica
Com 245 crianças de 4 e 5 anos, o Jardim de Infância 1 foi indicado pela Secretaria de Educação para a inspeção por ser uma das unidades de ensino que receberam os lotes de carne da JBS. Não será necessário checar as outras escolas porque se trata dos mesmos lotes. “Preocupados com os últimos desdobramentos, pedimos que os especialistas analisassem o que é consumido pelos alunos”, conta a diretora de Alimentação Escolar da secretaria, Kelen Pedrollo.
De acordo com ela, uma vistoria é feita antes de os produtos chegarem às escolas. Quanto aos embutidos, a diretora ressalta que esses alimentos não fazem parte da alimentação oferecida aos estudantes da rede pública.
Supermercados
Além da escola, a Vigilância Sanitária vai reforçar nos próximos dias o trabalho de fiscalização em supermercados para avaliar a qualidade das carnes vendidas no DF. O controle é uma rotina da Secretaria de Saúde e não há registros de pessoas com suspeita de intoxicação por esse tipo de alimento.
Fonte: Agência Brasília