O conceito Carma da Imprudência, trazido pelo psiquiatra Dr. Inácio Ferreira, é quando a pessoa vive de forma imprudente e desencarna antes da hora: overdose, alcoolismo, brigas constantes, participação no crime, excesso de velocidade, prática de esportes radicais. São maneiras de muitas pessoas encurtarem seus dias de vida e, neste caso, o Direito Divino, as classifica como suicidas indiretos, porque desperdiçaram a oportunidade de evoluir.
O corpo é uma máquina cujo funcionamento e duração depende do carma (contabilidade de cada um), do mérito e de como é usado. A morte não tem tempo certo para acontecer – tem tempo estimado, porque temos o livre arbítrio.
A maioria das pessoas morre antes da hora devido aos excessos de toda ordem. Mas há também aquelas que morrem depois do tempo estimado, quando a vida está muito útil para si, para o próximo, e aqui está mais necessária do que no Além. (Comenta-se no meio espírita que Chico Xavier e Divaldo Franco tiveram suas vidas prolongadas várias vezes).
Muitas pessoas vivem amarguradas porque não sabem enfrentar os fracassos, derrotas e decepções como ensinamentos. Então, vitimizam-se, achando que suas vidas não melhorarão. Não obstante, nada fazem para mudar; vivem reclamando, ignoram o próximo em situação pior, só veem o lado negativo das pessoas, da vida, dos acontecimentos, e não entendem porque só atraem gente ruim e problemas.
Dificuldades são desafios a serem superados pelo empenho, dedicação e perseverança. O psicanalista Victor Frankl, ex-prisioneiro de campos de concentração, ensinava sobre a importância da realização de um ideal, e dizia que nos campos de concentração só sobreviveram aqueles que esperavam encontrar as pessoas amadas ou tinham um ideal a realizar.
Nas dificuldades, ensinava Padre Cícero, “mude, nem que seja os móveis de lugar”. Chico Xavier ensinou para um jovem triste: “A sua tristeza é falta do bem aos outros”.