O colunista esportivo Beto Lago, do Diário de Pernambuco, definiu em poucas palavras o que aconteceu semana passada no pós-jogo Sport x Fortaleza: “Madrugada vergonhosa para o futebol Pernambucano”.
O tradicional Jornal do Commércio, assim mesmo, com dois mm, foi mais longe. Sugeriu, numa manchete, o descaso da polícia do estado com os eventos: “Exclusivo. PM sabia dos explosivos antes da partida, mas não apreendeu artefatos”.
Aconteceu no Recife, a exemplo do que já havia ocorrido em todo o País, com cenas violentas provocadas por essas torcidas que se definem como “organizadas”. Organizadas, sabemos todos, para fazer a única coisa que operam muito bem.
Como o evento ocorreu na parte superior do mapa do Brasil, é provável que algo seja feito. Antes que o futebol acabe, por falta de pais que tenham coragem de levar seus filhos e filhas para assistir jogos do antigo esporte que se chamava bretão.
Alguma esperança por aí?