Os principais políticos de Brasília terão que se dividir entre duas campanhas nos próximos 30 dias: a briga do Brasil pelo hexacampeonato e a corrida eleitoral. Em meio às negociações para formação de alianças e à realização de convenções partidárias, os candidatos que participarão das disputas majoritárias precisarão compatibilizar as agendas para conseguir organizar a campanha e assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo. Na estreia do Brasil no mundial ontem, foi preciso dar uma pausa nas articulações para torcer.
Alguns políticos assistiram à partida com a família e amigos, outros preferiram manter o clima de campanha e acompanharam a vitória da Seleção em eventos populares. Até mesmo oposicionistas críticos à realização do mundial deixaram de lado as ressalvas para se vestir com as cores da bandeira e comemorar a primeira vitória do país na competição.
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O governador Agnelo Queiroz (PT) assistiu à partida no estádio do Itaquerão, em São Paulo. Viajou acompanhado apenas do chefe da Casa Militar, coronel Rogério Silva Leão. Por conta do frio na capital paulista — e dos gritos nervosos durante o jogo — o petista estava bastante rouco no momento do apito final. “Foi uma emoção indescritível participar da abertura de uma Copa do Mundo no meu país. Principalmente porque foi a primeira da minha geração realizada no Brasil. O jogo foi duro, mas isso deixou a vitória ainda mais maravilhosa”, comemorou. Ele espera que a Seleção repita o desempenho nos próximos jogos, especialmente na partida que será realizada contra Camarões, no próximo dia 23, no estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, símbolo de sua gestão.