No dia 3 de fevereiro, a primeira campanha do governo federal promovendo a abstinência sexual deve chegar à população. A medida por uma “iniciação sexual não precoce” foi criada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em parceria com o Ministério da Saúde.
A princípio, a estratégia é focar nas redes sociais. De acordo com o governo, a ideia não foi pautada em elementos religiosos, mas sim em estudos científicos e mostrará aos jovens os benefícios de adiar o início da vida sexual. O programa pretende alcançar o público de 10 a 18 anos.
O projeto faz parte de uma lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, que instituiu a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Nela, ficou estabelecido que anualmente, na primeira semana de fevereiro, serão realizadas ações para “disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência”.
De acordo com o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício José Silva Cunha, o governo não deixará de recomendar métodos contraceptivos.
Propagandas na televisão e no rádio ainda não foram confirmadas, pois dependem do orçamento do Ministério da Saúde. Após o início da campanha, os ministérios devem construir a Política Nacional de Prevenção ao Risco da Atividade Sexual Precoce.