Em comercial divulgado nas TVs abertas, o Sinpro denuncia mais uma face do descaso do GDF com a educação. O vídeo expõe dados que mostram a escolha política do GDF de ocupar vagas efetivas na rede pública com contratações temporárias, o que prejudica os próprios profissionais, a escola e os estudantes.
A campanha Convoca Já! está por todo o DF, em outdoors, na TV, jornais, nas redes sociais, em debates nas escolas, além das ações junto à Câmara Legislativa e ao Ministério Público.
Concurso – O GDF realizou concurso público em 2022 para preenchimento de vagas de professores, mas anunciou apenas 756 nomeações, uma quantidade irrisória. Para se ter uma ideia, há mais de 9 mil vagas em aberto no Ministério Público de profissionais que já se aposentaram ou se desligaram por outros motivos.
Em vez de preencher adequadamente as vagas, o governo prefere “organizar” o quadro de profissionais com 70% de contratos temporários e professores substitutos. A alta rotatividade desses profissionais não é benéfica para ninguém: nem para os profissionais, que trabalham precarizados, nem para os estudantes, que não criam vínculos com o professor que fica pouco tempo na escola. Assim, o acompanhamento da evolução dos estudantes fica inviabilizado, sem contar com a dificuldade do planejamento das atividades escolares.
Nomeações urgentes – A situação da rede pública de ensino do DF está ficando insustentável por conta das escolhas políticas feitas pelo governador Ibaneis Rocha. Uma delas, que já está evidente para a população, é a de preencher as vagas definitivas com profissionais temporários. As consequências para professores e orientadores educacionais, para a escola e para a população são desastrosas.
São profissionais sem estabilidade, sem vínculo com a comunidade e sem os mesmos direitos que os efetivos; salas de aula superlotadas e turmas sem professor. É a precarização da carreira Magistério Público.