Depois de chegar a paralisar rodovias em 15 Estados brasileiros entre a noite de quarta-feira (8) e a manhã desta quinta (9), os caminhoneiros desmobilizaram a maioria dos protestos que faziam a favor do Governo de Jair Bolsonaro. O recuo aconteceu após um pedido feito pelo próprio presidente Jair Bolsonaro via áudio, cuja veracidade precisou ser confirmada pelo Ministério da Infraestrutura.
Em seu último boletim, divulgado em suas redes sociais às 11h (horário de Brasília), a pasta da Infraestrutura relatou que as interdições permaneciam em apenas cinco Estados: Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. As informações são do jornal El País.
Os protestos dos caminhoneiros começaram nesta quarta, um dia depois dos atos insuflando a desobediência ao Supremo Tribunal, promovidos por todo o país pelo presidente Jair Bolsonaro. A princípio, não estava claro se o protesto era majoritariamente formado por motoristas autônomos ou encabeçado por empresas de transporte.
Pautas
Segundo algumas líderes da categoria, as pautas defendidas nas manifestações são distintas das propostas pelas associações de caminhoneiros, como o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Em comum, a briga pela redução no preço dos combustíveis, mas com acusações políticas diferentes.
Ataque
Grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro se preparam para um novo ato contra o Supremo Tribunal Federal nas próximas horas. Os manifestantes estão escondidos em locais fora do radar das autoridades policiais.
Eles prometem sair a qualquer momento em direção à Esplanada para pressionar os ministros a votar o Marco Temporal em favor de produtores e gente ligada ao agronegócio.
As caravanas estão espalhadas pelas cidades do Distrito Federal. Mais especificamente em zonas rurais e terrenos de grandes dimensões, como o Parque Leão, antiga casa de rodeios no Recantos das Emas a 30 quilômetros da Esplanada, às margens da BR-060.