A cidade está passando por uma reforma geral e muito próximo do que aconteceu quando o governador era Joaquim Roriz (PMDB), o governador Ibaneis Rocha está realizando obras para todos os lados e isso tem contribuído para a formação de gargalos que transforma um deslocamento de 30 minutos da Ceilândia para o Plano Piloto em intermináveis uma hora, uma hora e meia ou até mais, dependendo do dia e se não tiver nada que provoque a paralização do trânsito no centro da cidade, como A Marcha das Margaridas, por exemplo.
Mas se para quem vem de carro a situação é ruim imagine para quem vem trabalhar de ônibus, apertado feito uma lata de sardinha, sem espaço nem para respirar. Esta é a realidade de duas Brasílias, a que anda de carro e a que opta por usar o transporte público, ônibus e metrô.
A dura realidade da mobilidade do Distrito Federal passa por um monte de arestas que há muito não são aparadas. “A renovação da frota e a falta de investimentos no metrô ou em outros modais,” são os principais aspectos negativos apontados pelo deputado distrital Max Maciel(PSol) em entrevista a rádio CBN-Brasília aos jornalistas Brunno Melo e Mariana Machado.
O parlamentar reconhece que as obras que estão sendo feitas pelo Governo do Distrito Federal são importantes, mas as considera muito rodoviaristas e cobra um pouco mais de organização e planejamento do governo antes de iniciar uma obra. “Nós temos que procurar investimentos para ampliar o metrô. Para levá-lo para lugares mais distantes do centro da cidade. O DF tem que ter VLT e outras opções de transportes que sejam baratos, eficientes e não poluentes”, afirmou.
DER-DF – “Com grandes obras acontecendo ao mesmo tempo em diversas regiões administrativas e rodovias distritais, como a reforma da Avenida Hélio Prates, a troca de pavimento da Estrada Parque Ceilândia (DF-095 / Estrutural) e Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho do Pistão Sul, e a construção do viaduto na entrada do Riacho Fundo na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075), o trânsito em todas essas vias e áreas circunvizinhas estão mais cheias e apresentando mais lentidão do que o normal”, explica o presidente do DER, Fauzi Nacfur Junior.
Ele chama a atenção para a importância das obras que estão sendo feitas e destaca que a população também pode apoiar mudando alguns hábitos.
“Infelizmente os transtornos acontecem e é necessário que a população tenha paciência, procure rotas alternativas e programe horários alternativos também. Todas essas obras, quando concluídas, irão melhorar significativamente o fluxo em todas essas regiões”, conclui.