Distrito Federal teve, em 2019, a maior taxa de informalidade em quatro anos. Ou seja, Brasília virou 2019 com o título de Capital dos Bicos. Para qualquer governo, o sucesso da gestão depende de que as pessoas tenham comida, saúde, educação e moradia. Portanto, possuir emprego e renda é uma necessidade.
A realidade é que a taxa de desemprego aferida pelo IBGE no DF, referente ao quarto trimestre, foi de 12,5%, equivalente a 208 mil pessoas. Superior à do último trimestre do governo Rollemberg, de 12,1%. Significa que a capital federal ganhou 10 mil novos desocupados. Só não foi maior pelo fato de muitos trabalhadores terem optado por fazer bico. E, nessa condição, não são computados como desempregados.
Os indicadores locais e nacionais demonstram que eram falsos os discursos que justificavam a aprovação da reforma trabalhista, no governo Temer, e da Previdência, na gestão Bolsonaro. Nacionalmente, a União tem sido obrigada a sacar das reservas cambiais acumuladas nos governos Lula e Dilma para honrar com seus compromissos financeiros.
A economia nacional não está bem, apesar de o governo federal dizer o contrário. No DF, um dos principais setores geradores de emprego, o de Serviços, fechou 2019 no vermelho. No confronto com igual mês do ano anterior, a atividade econômica decresceu 5,9%, em dezembro de 2019, o que pode ser um indício de maus resultados para 2020. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.
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