Uma situação no mínimo mal explicada envolve a morte do jovem Jonathan Lucas Araújo Lima, que morava com a avó, no Recanto das Emas e estava em viagem para a Armênia no dia 8, início de agosto. Antes de fazer a viagem, ele ligou para a família que mora em Portugal e informou que estava indo para aquele país, onde iria trabalhar. “Estava alegre e empolgado com o novo emprego”, recorda-se o pai dele, Rogério Hipólito. O ponto mais estranho da história é que tanto o Itamaraty, quanto a família do jovem de 27 anos só foi informada da morte de Jonathan, 8 dias depois que ela ocorreu.
A ligação para a família possivelmente ocorreu no mesmo dia em que morreu em um hospital da Armênia, país que fica entre a Ásia e a Europa. A causa morte, segundo autoridades daquele país, foi a ingestão de um líquido ainda não identificado no momento em que era feita a fiscalização de entrada dele na Armênia.
Obrigado a beber – Segundo Rogério Hipólito a família é conservadora e nunca teve envolvimento com droga. “Eles fizeram meu filho ingerir um líquido dizendo que era vinho. Ele ingeriu, começou a passar mal, mas acabou morrendo”, afirmou.
News – O site de notícias armênio, News divulgou uma entrevista com Houstan Badasyan, que é presidente do Comitê de Receitas Públicas daquele país. Ele disse que tudo aconteceu muito rápido e foi durante a inspeção. “No momento em que os agentes pediram para verificar o conteúdo das garrafas que ele transportava, pegou uma delas e bebeu todo o líquido”, disse. “Parecia que ele queria esconder alguma coisa. Logo depois começou a passar mal, levamos para o hospital, mas não resistiu”, informou.