O total de inadimplentes no País atingiu 58,5 milhões, em novembro último, o equivalente a 39% da população adulta brasileira. Os dados são do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
“Se, por um lado, a recessão dificulta a capacidade de pagamento dos consumidores, em virtude do desemprego e da inflação alta, por outro, a maior restrição ao crédito, com juros ainda elevados e critérios de concessão mais seletivos, acaba impondo limites ao endividamento por parte dos brasileiros”, afirmou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
O levantamento também apontou um recuo de 3,54% no volume de dívidas em comparação a igual mês do ano passado e por setor, com destaque para as contas de telefonia, internet e TV por assinatura. Especificamente, as dívidas de pessoas físicas caíram 14,90%.
Já as dívidas bancárias (atrasos no cartão de crédito, financiamentos, empréstimos e seguros) diminuíram 2,35% e as assumidas no comércio tiveram queda de 2,63%. Ocorreu alta apenas em relação às tarifas de serviços básicos, como água e luz (3,81% ).
Os bancos são os que concentram a maior parte das dívidas (48,24%), seguidos pelo comércio (20,31%); comunicação (13,35%) e água e luz (7,96%).
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