Abertura do Mundial frustra os brasileiros com show criado por casal belga
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Já temos Copa. Ao contrário da forte campanha de grupos radicais e até de partidos de oposição, principalmente pelas redes sociais, o Mundial de Futebol começou para valer no Brasil. A festa de abertura, quinta-feira (12), no Itaquerão, em São Paulo, frustrou muita gente, com shows que não agradaram à maioria.
Mas a Seleção Canarinho cumpriu seu papel, derrotando a Croácia por 3 a 1. O time volta a campo na terça-feira (17), às 16h, no Castelão, em Fortaleza, contra o México, e encerra a fase de grupos contra Camarões, dia 23, às 17h, no Mané Garrincha, em Brasília.
Em várias cidades do País aconteceram manifestações, muitas delas violentas. Mas a Polícia Militar conteve os baderneiros. Em São Paulo, cerca de 200 black blocs entraram em confronto com a polícia. Eles atearam fogo em lixo, destruíram placas e feriram duas jornalistas da CNN que cobriam as manifestações.
No entanto, o episódio mais desagradável foi registrado no Itaquerão. Mesmo evitando discursar, a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blater, foram xingados pelos 60 mil torcedores presentes. No dia seguinte, Dilma lamentou o ocorrido, mas não confirmou se evitará comparecer a outros jogos da Seleção, especialmente o que está marcado para a capital da República, dia 23.
No Rio de Janeiro, foram mais de mil manifestantes reivindicando saúde, educação e segurança. O protesto contou com comemoração na hora do gol da Croácia e confusão no final do ato, com dois policiais feridos e quatro pessoas detidas.
Em Brasília, a proporção foi menor. Cerca de 90 manifestantes se reuniram na Praça do Relógio. O grupo tentou furar um bloqueio da PM e foi contido pelos policiais, que usaram spray de pimenta.