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Pelo menos 3.952 pessoas morreram na Síria, entre elas 250 civis, em 14 meses de bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), informou nesta segunda-feira (23) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Dessas vítimas civis, pelo menos 66 eram menores de idade e 44 mulheres.
O maior massacre de civis pela coalizão aconteceu na madrugada de 30 de abril para 1º de maio, quando 64 moradores da cidade de Bir Mahali, no norte da província de Aleppo, morreram atingidos por um bombardeio dos aviões internacionais.
A eles, se soma um prisioneiro do EI que morreu quando estava em cativeiro em uma prisão dos extremistas em Al Mayadin, que foi bombardeada pela coalizão, e um guarda do campo de petróleo de Al Omar.
A apuração da ONG inclui um dirigente dos jihadistas, sua esposa e seus quatro filhos, que morreram em um ataque aéreo em Dabiq, no norte da província de Aleppo.
Nas fileiras do EI, os ataques aéreos causaram pelo menos 3.547 baixas. Os líderes extremistas mais importantes que morreram nestes bombardeios são Abu Osama al Iraqi e Amre al Rafidan.