A filiação de Jair Bolsonaro, na segunda-feira (22), pode implodir o PL no DF. Pelo acordo com o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, os diretórios regionais ficam liberados para fazer coligações locais. Mas os bolsonaristas querem lançar candidato próprio ao GDF.
Racha
Entre os nomes cotados no Planalto para concorrer ao Buriti estão o da ministra Flávia Arruda (deputada federal licenciada), e o do assessor dela, Rafael Sampaio, do Sindicato dos Delegados (Sindepo). Mas os distritais Agaciel Maia e Daniel Donizet preferem uma aliança com o governador Ibaneis Rocha (MDB).
Base
Caso se reeleja, Bolsonaro precisará de uma forte base no Congresso. No DF, ele quer eleger o ministro da Justiça, Anderson Torres, deputado federal. Aí, bate de frente com Agaciel, que é assessor de carreira do Senado e sonha em retornar ao Congresso como parlamentar.
Neste projeto, Agaciel conta com o apoio do primeiro suplente, Gutemberg Fialho, que se tornaria o candidato preferencial da legenda para a Câmara Legislativa. Com um senão: faria campanha descolada de Ibaneis. Donizet acredita que, com uma boa nominata, se reelegeria para a segunda vaga do PL. Laerte Bessa, que assumiu como suplente de Flávia, voltará a concorrer a deputado federal.