Ao criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Terrorismo, para apurar os fatos ocorridos no dia 8 deste mês, não significa que a Câmara Legislativa esteja disposta, a priori, a trabalhar pelo impeachment de Ibaneis Rocha (MDB), afastado do cargo por 90 dias a mando do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Até mesmo a convocação do governador para depor no colegiado será questionada por seus aliados.
Mas a blindagem a Ibaneis pode perder força caso as apurações comecem a apontar para algum tipo de omissão ou apoio dele a possíveis articulações golpistas engendradas por seu secretário de Segurança, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
O discurso do presidente da Casa, Wellington Luiz (MDB), na quarta-feira (18), pode ser um indício de que nem tudo será um mar de rosas para o governador afastado.
“Esses vândalos mereceriam prisão perpétua, se ela existisse no Brasil”, disparou o parlamentar.
Wellington Luiz (MDB)