O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cuja sede fica em Washington, nos Estados Unidos, aprovou ontem US$ 170 milhões (cerca de R$ 340 milhões), que devem ser aplicados na modernização da estrutura da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O financiamento faz parte de um projeto da direção da empresa. O valor será somado a outros R$ 230 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e investidos ao lo
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ngo de cinco anos. Para as reformas começarem, ainda falta a aprovação da proposta na Câmara Legislativa do DF e aval no Senado Federal.
O financiamento liberado pelo BID é o primeiro passo para a companhia melhorar as instalações e trocar os 400 mil hidrômetros instalados no DF, por exemplo. O presidente da Caesb, Oto Silvério Guimarães Júnior, explica que as instalações são muito antigas e precisam passar por adaptações. “O projeto vai permitir que a Caesb melhore, ainda mais, a eficiência na distribuição. Algumas instalações têm mais de 50 anos. Vamos modernizar e teremos uma melhor qualidade de água, um maior controle por parte da companhia”, garante.
Em contrapartida ao financiamento do BID, o GDF também vai investir no projeto. A proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa. Entrou para a pauta de votações, mas não pôde ser aprovada em plenário. A expectativa é de que os distritais analisem o tema na semana que vem. Em seguida, o texto será encam
inhado ao Senado Federal. Com o aval dos senadores, o GDF deve liberar os R$ 230 milhões, totalizando aproximadamente R$ 680 milhões. “Mesmo que não tenha sido aprovado no plenário ainda, estamos de alguma forma festejando. A chance de revertério é muito pequena. Não há grandes resistências. É um projeto que estamos pleiteando há muitos anos”, comemora Guimarães.