Representantes do Sindicato dos Bancários do DF – Foto: Divulgação
Sindicato dos Bancários
A semana foi permeada por alertas aos trabalhadores e à população sobre a importância do voto na direção da democracia e da cidadania no Brasil. A poucos dias do segundo turno das eleições de 2022, o Sindicato percorreu as cidades do DF para lembrar à população o que está em jogo a partir da escolha do presidente que conduzirá a nação pelos próximos quatro anos. Algumas atividades foram realizadas em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect-DF).
Tendo como perspectiva a defesa intransigente dos direitos, do emprego, das instituições públicas e de um sistema financeiro que auxilie o desenvolvimento econômico para transformação social no intuito de promover emprego e renda para o povo brasileiro, a entidade representativa aponta para um voto que garanta a retomada de um ambiente democrático no Brasil.
Numa conjuntura onde os direitos conquistados ao longo dos anos pela classe trabalhadora sofrem grave ameaça, as eleições 2022 podem dar continuidade a um governo de fome e de morte ou podem reavivar a esperança, corrigindo o percurso e colocando o povo pobre de volta no orçamento da União.
“A escolha do voto deve seguir nossa consciência. E nossa consciência dialoga com elementos concretos, como a fome, a moradia, o acesso à educação, à saúde. O governo federal tenta comprar a consciência, sendo este desgoverno o responsável pelos ataques aos aposentados, às universidades públicas, ao programa Minha Casa, Minha Vida, além de atacar benefícios sociais e políticas públicas imprescindíveis para o povo brasileiro”, frisou o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
Ao lado da presidenta do Sintect-DF, Amanda Corsino, Kleytton também lembrou das ameaças direcionadas às empresas públicas, como os Correios, os bancos do Brasil e a Caixa. Essas empresas são fundamentais para a soberania nacional e o acesso de todos os brasileiros e brasileiras aos serviços públicos e de qualidade.
Representante dos trabalhadores dos Correios, Amanda fez um resgate de governos anteriores, onde a vida das pessoas mudou com a possibilidade real de ascensão social. “O atual governo odeia a classe trabalhadora e os pobres. O próprio ministro da Economia afirmou que era bom o dólar subir para que nós não tivéssemos acesso a viagens de avião. Mais uma prova é o plano de que o salário não terá reajuste pela inflação. Eles não querem que o trabalhador volte a estar no orçamento nacional”, discursou a dirigente.