O jogo Baleia Azul, que obriga seus participantes a se mutilarem e, por final, se suicidarem, chegou a Brasília. A Polícia Civil investiga um registro de ocorrência na 35ª DP, em Sobradinho ll, no qual a mãe afirmou que a filha, de 15 anos, recebe ameaças por ter desistido de jogar. As informações são jornal Metrópoles.
Segundo o relato da mulher, a filha aderiu a um grupo no Facebook para do jogo e iniciou a série de 50 desafios impostos pelo moderador – ou curador, como é chamado pelos integrantes da Baleia Azul. A adolescente chegou a cumprir três tarefas: fez cortes nas mãos, assistiu filmes e ouviu músicas indicadas pelo “curador”.
Após pedir para deixar a corrente, a jovem começou a receber ameaças. Consta no boletim de ocorrência que o responsável por introduzir o jogo na vida da jovem disse: “Você vai se arrepender e morrerá de qualquer jeito”.
Colégio
Os pais descobriram o caso pela direção do colégio, quando uma amiga alertou sobre o caso, porém, afirmou que a filha não apresentava comportamento estranho. “É preciso ficar atento ao comportamento dos jovens, como uso de roupas para esconder ferimentos ou tempo excessivo nas redes sociais”, alertou.
As ameaças digitais, no entanto, foram apagadas pelo moderador do jogo para dificultar as investigações.
O jogo Baleia Azul, que obriga seus participantes a se mutilarem e, por final, ao suicídio, chegou a Brasília. A Polícia Civil investiga um registro de ocorrência na 35ª DP, em Sobradinho ll, no qual a mãe afirmou que a filha, de 15 anos, recebe ameaças por ter desistido de jogar. As informações são jornal Metrópoles.
Segundo o relato da mulher, a filha aderiu a um grupo no Facebook para participar do jogo e iniciou a série de 50 desafios impostos pelo moderador – ou curador, como é chamado pelos integrantes da Baleia Azul. A adolescente chegou a cumprir três tarefas: fez cortes nas mãos, assistiu filmes e ouviu músicas indicadas pelo “curador”.
Após pedir para deixar a corrente, a jovem começou a receber ameaças. Consta no boletim de ocorrência que o responsável por introduzir o jogo na vida da jovem disse: “Você vai se arrepender e morrerá de qualquer jeito”.
Colégio
Os pais descobriram o caso pela direção do colégio, quando uma amiga alertou sobre o caso, porém, afirmou que a filha não apresentava comportamento estranho. “É preciso ficar atento ao comportamento dos jovens, como uso de roupas para esconder ferimentos ou tempo excessivo nas redes sociais”, alertou.
As ameaças digitais, no entanto, foram apagadas pelo moderador do jogo para dificultar as investigações.
Mortes
Há suspeita de que duas mortes estejam relacionadas ao caso. As mortes foram registradas em Belo Horizonte e em Pará de Minas, em Minas Gerais. Nesta última, a mãe do jovem Gabriel dos Santos, de 19 anos, tentou alertá-lo. Segundo Maria de Fátima, ele “não quis me ouvir. Perdi o meu filho para o jogo”, lamentou.
Em Ipanema, um município de Minas, a população ficou aflita com o boato que se espalhou pelas redes sociais de que um jogador do Baleia Azul distribuiria doces envenenados para crianças.
Alerta
Em Curitiba (PR), a prefeitura registrou oito casos. Cinco dos jovens atendidos na rede de hospitais da cidade tentaram suicídio e outros três se automutilaram. Todos adolescentes entre 13 e 17 anos. A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou quatro casos suspeitos. Nas duas cidades, foi emitido um alerta sobre o perigo do jogo.
“O apelo para os pais é que verifiquem qualquer alteração de comportamento dos jovens. Se têm hábitos mais noturnos e de uso da internet de madrugada, é bom ficar atentos. Os pais têm que ter controle do que os filhos estão fazendo nas redes sociais”, disse a delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
Na quarta-feira (20), a Câmara dos Deputados aprovou requerimento para que o jogo seja discutido por parlamentares em audiência pública. A reunião ainda não tem data, mas ocorrerá na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCTI).