Estudos mostram, há muitos anos, que o padrão alimentar seguido pelos povos do Mediterrâneo apresenta fatores de proteção contra doenças cardiovasculares e câncer. Mais recentemente, tem sido associado à melhora da saúde mental e cognitiva.
Os principais fatores protetores associados a esse padrão alimentar são o consumo diário de frutas e hortaliças, cereais integrais e, especialmente, um consumo diário e relativamente elevado de azeite de oliva, quando comparado ao nosso padrão alimentar.
Alguns estudos recentes mostram que polifenóis presentes no azeite de oliva apresentam propriedades de controle glicêmico, importante para quadros de diabetes e resistência à insulina. O azeite de oliva apresenta uma quantidade significativa de compostos fenólicos que apresentam atividade biológica anti-inflamatória. Nesse sentido também tem sido investigada sua ação na inibição da progressão e desenvolvimento de câncer.
Uma dúvida frequente é se o azeite pode ser usado para cozinhar. Sim, ele pode. Poucos produtos ruins são gerados na temperatura que costumamos cozinhar em casa. Porém, os azeites extra-virgens com baixa acidez (menor do que 0,5%), são mais caros, porque são prensados a frio para preservar seus compostos fenólicos. Por isso, são usados apenas para temperar saladas ou usar sobre a comida depois de pronta.
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