Mesmo com o isolamento social vivido no Distrito Federal nas últimas semanas em função da pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Mobilidade não interrompeu o processo de concessão à iniciativa privada da instalação e gestão do VLT e da privatização do metrô de Brasília. Conforme esta coluna antecipou em novembro do ano passado, o transporte sobre trilhos na Capital deve ficar mesmo a cargo de empresas que já operam linhas de ônibus coletivos.
O projeto técnico e de negócio escolhido foi elaborado pelo consórcio formado pela Viação Piracicabana – empresa de ônibus em nome de quatro filhos de Nenê Constantino, dono da Gol, e irmãos das fundadoras da Viação Pioneira – associada à empreiteira Serveng Civilsan, citada na Lava-Jato – e mais outras três empresas.
A Piracicabana já tem o monopólio do transporte de 146 mil passageiros que moram ou trabalham na parte Norte do DF (Bacia 1), compreendendo, o Parque Nacional de Brasília, Sobradinho, Sobradinho II, Varjão, Lago Norte, Planaltina, Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal. O projeto por ela elaborado prevê uma estação no Noroeste, às margens da Via Epia, permitindo a integração do VLT às linhas de ônibus que ela opera.
Metrô – Embora o modelo de negócio da privatização do metrô ainda não tenha sido divulgado, já é conhecido o grupo empresarial que foi escolhido para elaborá-lo. Ele tem a coautoria de outra empresa de ônibus, a Urbi, de propriedade do consórcio goiano HP-Ita, em parceria com a Companhia do Metropolitano de São Paulo – empresa de economia mista, cujos principais sócios são o Estado e a cidade de São Paulo e o Governo Federal.
Para continuar a leitura, clique aqui.