Mulheres do Distrito Federal se reuniram na Esplanada dos Ministérios, no centro de Brasília, em um ato contra o machismo e pelos direitos femininos na tarde desta quarta-feira (8). O Dia Internacional da Mulher foi marcado por atos em várias partes do mundo, com pautas como os direitos reprodutivos e o fim da violência doméstica.
No auge do protesto, por volta das 18h, organizadoras e a Polícia Militar estimavam público de 5 mil pessoas na Esplanada. Três faixas do Eixo Monumental no sentido Rodoviária-Três Poderes foram bloqueadas pela PM naquele horário, para que as manifestantes seguissem em marcha até o Congresso Nacional.
A concentração do protesto começou por volta das 14h, com shows e apresentações culturais. O ato foi convocado pelas redes sociais, e a programação divulgada incluía uma marcha até a Praça dos Três Poderes, onde ficam o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto.
A estudante Tathyana Lopes, 23 anos, classificou o movimento como \”importantíssimo\” para a sociedade como um todo. Segundo ela, a instabilidade política do país pode colocar em risco conquistas do movimento de mulheres nos últimos anos, e o ato desta quarta também busca evitar retrocessos.
A professora Neide Rafael, 69 anos, discursou sobre o racismo contra as mulheres negras do país. Membro da Frente de Mulheres Negras do DF, Neide destacou que as mulheres são sempre diminuídas e que, neste contexto, as negras são sempre as mais violentadas.
Além de defender as pautas feministas, as mulheres também protestaram contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer e em tramitação no Congresso Nacional. Durante a manifestação, elas promoveram um \”apitaço\” contra Temer e exibiram uma faixa em tecido preto com a frase \”não pagaremos pela crise\”.
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