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Homens invadiram o escritório da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris, e mataram ao menos 12 pessoas, entre elas, dois policiais. Outras quarto estão em estado grave no hospital da região. Segundo informações de agências internacionais, os homens que atacaram a revista gritaram: \”Vingamos o Profeta!\”, em referência a Maomé, alvo de uma charge publicada há alguns anos pela revista, o que provocou revolta no mundo muçulmano.
Testemunhas informaram aos jornais locais que os supeitos estavam encapuzados, portavam fuzis e lança-foguetes. Após a entrada dos homens na revista, os moradores ouviram vários tiros. Ao abandonar o prédio, os agressores atiraram contra um policial, atacaram um motorista e atropelaram um pedestre com o carro roubado. \”Ouvi disparos, vi pessoas encapuzadas que fugiram em um carro. Eram pelo menos cinco\”, disse Michel Goldenberg, que tem um escritório vizinho na rua Nicolas Apert, onde fica a sede da revista.
O presidente François Hollande foi até a sede da revista e convocou uma reunião de crise no palácio presidencial. As autoridades também anunciaram que a região parisiense foi colocada em estado de alerta máximo. O presidente francês classificou o ato como \”atentado terrorista de uma barbárie excepcional\”.