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Por trás das denúncias contra o presidente da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit), Justo Magalhães, de suposto uso indevido de parte da área de 88 mil metros quadrados ocupada há 35 anos pela entidade na QI 25 do Setor Industrial da cidade, existem escusos interesses de especuladores imobiliários. A conclusão foi tirada durante reunião na terça-feira (8) à noite de líderes empresariais e comunitários que integram o Movimento Taguatinga Unida (Movitu).
“As pessoas que estão liderando os ataques contra a Acit são marionetes dos mentores dos interesses escusos de especuladores do setor imobiliário”, discursou um empresário participante do Movitu. Com longa atuação na política local, ele concluiu: “é um ataque à cidade de Taguatinga. Daí a imperiosa participação de nosso movimento em defesa da Acit e de seu presidente”.
Durante o debate, foi levantada a hipótese de alguns setores do Governo de Brasília, motivados pelos especuladores, estarem tentando ressuscitar um projeto de 2009, ainda durante o governo de José Roberto Arruda, que previa a desocupação da área da Acit para destiná-la a projeções residenciais. Na versão atual, a especulação avançaria, também, sobre o terreno do antigo Centro de Recepção e Triagem (CRT) e de outros equipamentos nas quadras vizinhas, onde só ficaria a sede do Sesi – Serviço Social da Indústria.
Ronald Filgueiras, um dos integrantes do Movitu, é radicalmente contra ideia da mudança de destinação das áreas. Além de defender a manutenção do espaço da Acit, ele considera fundamental a preservação das nascentes e da mata ciliar do Córrego do Cortado. “Trata-se de uma das últimas reservas ecológicos de Taguatinga. Não podemos admitir que ela seja destruída em nome do lucro fácil de pessoas inescrupulosas”, disse.
O presidente da Acit, Justo Magalhães, esclareceu que seu objetivo é construir na área um galpão de exposições. A obra seria feita com recursos da própria entidade, sem custos para o GDF. E seria a primeira etapa para um futuro centro de convenções, onde pudessem ocorrer grandes eventos e espetáculos na cidade, que não dispõe de equipamentos para esse fim.
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