As receitas do GDF para 2020, estimadas em R$ 25 bilhões, serão 4,59% menores em comparação ao valor previsto para 2019. É o que diz o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviado quarta-feira (15) pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) à Câmara Legislativa.
Mas Ibaneis tem orientado o primeiro escalão a não se prender às dificuldades financeiras a ponto de paralisar a atividade econômica da cidade, como ocorreu com seu antecessor, Rodrigo Rollemberg (PSB). A ordem é usar a criatividade e não temer atitudes até impopulares.
Um dos caminhos será a venda de empresas do governo. Outra opção já em curso é a redução impostos para estimular a produção e a geração de empregos. A área econômica do Buriti tem levantamentos apontando quais os setores deficitários da estrutura do Estado.
Na mira – Entre outros, destacam-se a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Metrô, a Caesb e até alguns serviços do Detran. O DFTrans já foi extinto.
Uma das preocupações do governador é o cumprimento da promessa de campanha de reajustar salários de servidores. Ibaneis sabe que isto pode lhe trazer problemas, se não este ano, mas com certeza em 2020.
Por isso, tem sinalizado para os sindicatos que não está fechando as portas ao diálogo. “Se tivermos superávit, e vamos trabalhar para isso, distribuiremos com os órgãos que precisam, com pagamento de servidores, com aumentos salariais”, disse durante solenidade quarta-feira no STF.
Mas, para Ibaneis, está em primeiro lugar manter os salários em dia. E nisto ele repete Rollemberg.