Tem mais dinheiro no caixa do Governo de Brasília, mas ele vale menos. De janeiro a julho deste ano, a arrecadação chegou a R$ 4,9 bilhões, um crescimento de R$ 253 milhões em comparação ao mesmo período de 2014. Só de IPVA, foram mais R$ 103 milhões na conta. Para especialistas, além do aumento da inflação, influenciou a desvalorização da arrecadação a crise econômica, que faz menos recursos circularem pela cidade. A situação pode melhorar neste semestre.
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Em janeiro, o governador Rodrigo Rollemberg anunciou um pacote de medidas para reduzir as despesas e minimizar a crise financeira, incluindo o aumento de impostos e fim de isenções. Já estão em vigor 13 das 21 propostas, que incluem o aumento do número de parcelas do IPVA e início de cobranças para veículos zero quilômetro no primeiro ano. De fato, mais recursos entraram no tesouro do DF.
Por causa das mudanças, o imposto de veículos foi responsável por R$ 103 milhões a mais nos cofres públicos, uma variação nominal de 19,1% e, se considerada a inflação de quase 9%, houve crescimento real de 10,3%. O ICMS também arrecadou mais. Os R$ 3,2 bilhões recolhidos pela circulação de mercadorias e serviços representaram R$ 2 milhões de diferença entre os períodos, mas a variação real teve queda de 3,6%.
O IPTU teve resultado bem diferente. Foram R$ 181,9 milhões a menos. Segundo a Secretaria da Fazenda, isso ocorreu devido a mudança de calendário de pagamentos.
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