Diva Araújo
O Tribunal Superior Eleitoral aprovou, nesta quinta-feira (26), a criação da federação PSDB-Cidadania. Com isso, as legendas passam a atuar como se fossem um único partido no Congresso Nacional e dividirão os recursos do Fundo Partidário e o tempo de televisão. O conteúdo programático passa a ser unificado.
Apresentado no dia 11 de maio, o pedido teve relatoria do ministro Ricardo Lewandowski e foi aprovado por unanimidade. O TSE entendeu que as legendas cumpriram todas as exigências feitas pela Corte e apresentaram documentação necessária. A federação PSDB-Cidadania será a oitava maior bancada da Câmara, com 31 deputados.
Federação x Coligações
Há diferenças entre federações partidárias e coligações. Nas federações, os partidos são obrigados a se manter unidos por pelo menos quatro anos como uma única sigla. O modelo permite a união de siglas com afinidade ideológica e programática, sem a necessidade de fundir os diretórios.
As federações permitem que dois ou mais partidos se unam, funcionando como se fossem uma única legenda. As federações duram além da eleição. Nas coligações, a aliança política se dá somente durante o período eleitoral.
Presidenciáveis
Quando o assunto é apoio aos presidenciáveis deste ano, a federação PSDB-Cidadania não deve ter nenhum embate. O Cidadania já anunciou apoio à pré-candidata da senadora Simone Tebet (MDB) e o PSDB, também negocia com a emedebista, após o seu pré-candidato, o ex-governador de São Paulo João Doria, desistir de concorrer.