A saída do governo Rodrigo Rollemberg (PSB) custou ao PDT o comando da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh) e a direção de regionais de ensino. Mais de 30 comissionados indicados pelos pedetistas foram exonerados nesta semana a pedido do Palácio do Buriti.
Na Sedestmidh o principal prejudicado foi o deputado distrital Joe Valle, presidente da Câmara Legislativa, que esteve à frente da supersecretaria entre outubro de 2015 e agosto de 2016. Foram trocados gerentes e assessores das agências do trabalhador de Samambaia, P Sul, Itapoã, Santa Maria, Gama, Guará, Estrutural, São Sebastião, Plano Piloto, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo e Candangolândia. Também foram substituídos assessores especiais e gerentes de outras áreas da secretaria.
Já o outro distrital da legenda, Professor Reginaldo Veras, sofreu retaliações com a exoneração de servidores da área de educação ligados a ele, entre os quais, diretores de regionais de ensino. Incomodou-o, especialmente, a demissão de Fernando Freire, do Gama. “É triste pensar que ajudei a eleger um governador adepto da velha política do toma-lá-dá-cá”, disparou o pedetista ao Brasília Capital.
O principal motivo do desembarque do PDT do governo Rollemberg, além das propostas impopulares do governador e sua baixa aprovação, é a movimentação do partido para as eleições de 2018. Caso se consolide a candidatura de Ciro Gomes à Presidência, o DF terá que montar um palanque para o presidenciável. O principal nome para encabeçar o projeto em Brasília é Joe Valle – que seria candidato ao GDF.
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