Após a morte confirmada de 27 pessoas, 15 delas no município de Mussun, região central daquele estado e um rastro de destruição por 41 cidades gaúchas, o ciclone extratropical é a pior e maior tragédia natural sofrida pelo Rio Grande do Sul nos últimos 40 anos. A informação foi confirmada pelo governador Eduardo Leite que colocou todo o aparato de resgate e atenção à tragédias do governo disponível em toda região atingida.
Os números deixados pelo ciclone até agora já são assustadores: são 27 mortes, mais de 4 mil pessoas entre desabrigadas e desalojadas e pelo menos 80 cidades atingidas. Na madrugada de segunda (4), as rajadas de vento superaram os 100 km/h na região serrana de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e no oeste catarinense. Em Mato Grosso do Sul, o Inmet registrou 108 km/h em Rio Brilhante. Outra ventania forte chegou aos 109 km/h em Laguna Carapã. No Paraná, o aeroporto de Maringá registrou ventos de 119 km/h por volta das 17h15 desta segunda-feira.
Hoje, a Defesa Civil do Rio Grande Sul divulgou alerta para inundação dos rios Caí, Taquari e das Antas. Por isso, o Corpo de Bombeiros orienta que as pessoas não arrisquem passar por corredeiras ou enxurradas de carro ou a pé, não trafeguem em pontes, ruas ou estradas que podem estar sujeitas a alagamentos ou desmoronamentos e evitem ficar embaixo de árvores, lugares abertos ou no alto de morros. A quinta vítima é um homem que uma árvore caiu sobre o seu carro.
Em caso de emergência, disque 199 (Defesa Civil), 193 (Bombeiros) ou 190 (Polícia Militar).