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O presidente da França, François Hollande, pediu nesta quarta-feira para a comunidade internacional deixar de lado possíveis interesses nacionais divergentes e participar de uma grande coalizão contra o grupo militante extremista Estado Islâmico. Ele defendeu \”restrições temporárias de liberdades\”, afirmando que eventualmente elas seriam retomadas, em discurso a prefeitos franceses horas após a operação da polícia francesa em Saint-Denis, ao norte de Paris, que deixou dois mortos, incluindo uma mulher-bomba, e sete presos. A ação visava capturar terroristas envolvidos com os atentados de sexta-feira, que planejavam um novo ataque ao centro financeiro parisiense de La Defense. Hollande pediu que os franceses não cedessem ao medo após os atentados de sexta-feira.
— Precisamos formar uma vasta coalizão para atingir o Estado Islâmico de forma decisiva — disse o chefe de Estado durante uma assembleia de prefeitos. — A comunidade internacional deve seguir o mesmo espírito. Eu sei muito bem que cada país não possui os mesmos interesses.
Nesta quarta-feira, Hollande afirmou que vai propor formalmente a extensão da medida por três meses aos legisladores do Parlamento francês. Segundo ele, a ação restringe cercas liberdades, como associações, mas dá a França meios de restabelecê-las. A pedido do primeiro-ministro Manuel Valls, o estado de emergência francês foi estendido aos departamentos ultramarinos.