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A reunião ministerial ocorrida na noite de ontem frustrou as expectativas de quem apostava em corte de ministérios e em mudanças em áreas estratégicas do governo, como a Casa Civil; no encontro, que durou mais de três horas, a presidente Dilma reafirmou a legitimidade de seu mandato, disse que irá até o fim e acenou com maior diálogo aos aliados, passando a participar mais intensamente da articulação política; \”Não há chance de renunciar\”, disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães; \”A presidenta foi eleita para cumprir quatro anos de mandato e o Brasil é exemplo de democracia para o mundo. Não podemos brincar com a democracia\”, disse o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva; um dos mais exaltados na reunião, Miguel Rossetto cobrou maior aproximação de Dilma com os movimentos sociais – o que será feito
Durante as três horas da reunião ministerial da noite de ontem, convocada em pleno Dia dos Pais, a presidente Dilma Rousseff sinalizou que não cederá a pressões e fará de tudo para resistir aos que tentam abreviar seu mandato.
Dilma reafirmou a frase dita na semana passada em Roraima, quando pontuou que \”ninguém tira a legitimidade\” dos seus 54 milhões de votos. Na reunião, ela frustrou as expectativas dos que esperavam cortes de ministérios e mexidas importantes no tabuleiro, com a saída de peças estratégicas, como o ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil.
A presidente apenas acenou com mais diálogo com os aliados e afirmou que participará mais intensamente da articulação política, ao lado do vice Michel Temer.
Assim que a reunião terminou, as mensagens transmitidas ao público foram de resistência. \”A presidenta foi eleita para cumprir quatro anos de mandato e o Brasil é exemplo de democracia para o mundo. Não podemos brincar com a democracia\”, disse o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva.
\”A presidente vai liderar um amplo diálogo com as bancadas, com os partidos, empresários, movimentos sociais. Vai percorrer o país e não há chance de renunciar\”, disse o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara.
Um dos mais exaltados na reunião, Miguel Rossetto cobrou maior aproximação de Dilma com os movimentos sociais. Já nesta semana, ela deve se reunir com centrais sindicais e entidades como a UNE e o MST.
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