Temos em nosso organismo substâncias bioativas e vitaminas com atividade antioxidante. De forma geral, esses compostos combatem o estresse oxidativo. Falar em estresse oxidativo nos remete a envelhecimento precoce e doenças crônicas, como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares.
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Nessas situações, talvez seja muito interessante fazer uso de suplementos e incluir alimentos fontes dessas substâncias. As vitaminas C e E são as com maior poder antioxidante, e por isso são usadas em larga escala, especialmente por atletas. Os atletas fazem parte de um grupo que produz mais radical livre devido aos treinos diários, especialmente os de endurance, que têm um consumo de oxigênio elevado.
O pensamento seria, então, usar essas vitaminas antioxidantes com esse grupo, para evitar o estresse oxidativo. O problema é que isso pode representar redução na performance a longo prazo, pois os estudos mais recentes mostram que a suplementação de vitaminas C e E atenua as respostas celulares de adaptação ao exercício de endurance.
Como isso acontece? Primeiro: para as células se adaptarem ao exercício, o estresse gerado pelo próprio exercício é importante. Então, se anularmos esse efeito com as vitaminas antioxidantes pode ser prejudicial ao atleta, pois novas mitocôndrias podem não ser formadas. E esse é um importante processo adaptativo para atletas de endurance.
O ideal para um atleta é ter um acompanhamento nutricional para que tenha as orientações adequadas ao seu caso, de forma individual e personalizada.
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