A Polícia Federal adiou o depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, marcado para hoje (24/4), após a defesa alegar um “drástico agravamento” em seu estado emocional e “questões médicas”, de acordo com um laudo da Secretaria de Saúde do DF.
Torres prestaria depoimento sobre a atuação da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições. A PF descobriu que Anderson Torres, então ministro da Justiça, foi à Bahia para ganhar o apoio da PRF para operações compulsórias de eleitores de Lula, em desacordo com um decreto do STF. Ele também produziu um documento que indicava regiões onde Lula venceu no 1º turno.
Um laudo da Saúde do DF mostrou que Torres está deprimido, tomando medicação e perdeu 10kg desde sua prisão, suspeito de omissão nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, e pode ter risco de suicídio. Hoje ele completa 100 dias preso. A data para o novo depoimento ainda será informada pela PF.