Por apenas 0,41% dos votos válidos, a eleição para prefeito de Anápolis, a segunda maior cidade de Goiás, não foi definida no primeiro turno. O candidato Márcio Corrêa (PL) atingiu 49,59% do total, contra 35,45% de Antônio Gomide (PT). Erizânia Freitas (União Brasil) ficou com 10,88%, Hélio da Apae (PSDB), obteve 2,5% e José de Lima (PMB), 1,58%.
Em junho, a pesquisa Serpes/Contexto apontava Gomide com 60,2% das intenções de voto e Márcio Corrêa com apenas 13%. Em julho, o mesmo instituto detectou a arrancada: o candidato do PL subira para 29,5%, enquanto Gomide caíra para 42%. No final de setembro, o Serpes/O Popular apontou a virada, que se confirmou no domingo (6).
Logo após o fim da apuração, Corrêa foi comemorar o resultado do primeiro turno em seu comitê, e o sentimento era de vitória. Gomide concedeu coletiva de imprensa, sem muito alarde e em clima de derrota. Na segunda-feira (7), o candidato liberal voltou a lugares que frequentou no primeiro turno para agradecer a expressiva votação. Gomide, informou que estaria nas ruas, mas não divulgou agenda.
Segundo turno – Erizânia Freitas, candidata do governador Ronaldo Caiado (União) e do atual prefeito Roberto Naves (PP), ficou aquém das projeções de ambos. No segundo turno, Corrêa, que contou com apoio do vice-governador Daniel Vilela (MDB), não esconde que aceitaria de bom grado o apoio do governador mais bem avaliado do País em sua campanha. No entanto, não quer o criticado Naves em seu palanque.