Estamos na Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM). Devido a essa data, muita informação está sendo veiculada nas mídias de comunicação e em redes sociais em prol desse ato de amor que é amamentar.
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O leite materno é um alimento completo até o sexto mês de vida. Além de todos os nutrientes necessários à criança ele ainda faz um papel de imunização para os bebês contra várias doenças.
Após o sexto mês, ou em algumas situações os quatro meses de vida, visto que a legislação brasileira ainda não garante licença maternidade para todas as brasileiras até o sexto mês de vida de seu filho, dá-se início à alimentação complementar.
A Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde recomendam que as mães amamentem no mínimo até os dois anos de vida da criança. Apesar de todos os esforços para que esse período seja respeitado, poucas mães conseguem amamentar até essa idade. E muitas vezes elas não conseguem manter a exclusividade até o sexto mês.
Logo que a criança nasce, muitas adaptações são necessárias na vida da família. Nas primeiras semanas a amamentação é uma questão importante para mãe e filho. As novas mães precisam saber que a dor é grande nesse período, mas que o organismo irá se adaptar, e logo a dor dará lugar ao prazer de amamentar.
Infelizmente, muitas mães são mal orientadas, às vezes por profissionais interessados em algum benefício que a indústria de fórmulas lácteas oferece (e isso é uma realidade: viagens, congressos, etc…). Esses profissionais rapidamente estimulam a introdução de leite artificial.
O problema? Quanto menos a criança sugar o peito da mãe, menos leite ela irá produzir, e isso vai acontecer com a introdução do leite artificial.
Este ano, na SMAM, o tema escolhido para ser debatido está relacionado às mães que trabalham e amamentam. Como tornar isso possível? Reflexões são bem vindas para que mais respeito e mais ações aconteçam para proporcionar e estender esse ato de amor.
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