O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) Ibaneis Rocha filiou-se ao PMDB na quarta-feira (8) para ser candidato a governador em 2018. Mas a festa não contou com a presença dos principais postulantes ao Buriti por uma possível coligação de centro-direita, como o ex-secretário de Saúde, Jofran Frejat (PR); o presidente do PTB, Alírio Neto; e os deputados federais Izalci Lucas (PSDB) e Alberto Fraga (DEM). Também não compareceu o vice-presidente da CLDF, deputado distrital Wellington Luiz.
As ausências significam que Ibaneis, um neófito na política, terá dificuldade em unir o grupo em torno de seu nome. Mas tanto ele quanto o presidente licenciado do PMDB local, ex-vice-governador Tadeu Filippelli, trataram de colocar panos quentes. “Política se faz agregando. Não podemos perder ninguém. É um grande deputado”, discursou Flippelli, referindo-se a Wellington Luiz.
Fillippeli também minimizou as ausências dos demais caciques e procurou destacar a presença de políticos como o senador Hélio José (Pros), o deputado federal Rôney Nemer (PP), o deputado distrital Rafael Prudente (PMDB), o presidente do nanico PSL, Newton Lins; e representantes do PHS e do Avante. Ibaneis saudou os piauienses, advogados, autoridades e familiares que lotaram o auditório do partido, na 503 Sul. E evitou confirmar sua candidatura ao governo. Ressaltou que só disputará a eleição ao Buriti se tiver o aval do grupo político em que ingressou formalmente. “Vamos construir um novo futuro para o GDF, todos juntos. Brasília foi projetada para ser disseminadora de desenvolvimento e não um cenário de abandono”, disse.
Entre críticas à gestão de Rollemberg e exaltações ao ex-governador Joaquim Roriz, o deputado Rafael Prudente afirmou que o PMDB voltará a comandar Brasília. “Somos o maior partido do Brasil e, em breve, seremos o maior partido do Distrito Federal”.