A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, confirmou nesta quinta-feira (21) que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a validade do acordo de delação premiada firmado entre a Polícia Federal e o tenente-coronel em 2023.
O depoimento de Cid à PF, que durou cerca de duas horas, foi realizado na terça-feira (19). Durante o interrogatório, o ex-ajudante de ordens negou qualquer envolvimento ou conhecimento sobre um suposto plano golpista que teria como alvo o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do próprio ministro Alexandre de Moraes.
A manutenção da validade do acordo de delação é vista como um passo importante para o andamento das investigações, que buscam esclarecer os detalhes por trás dos eventos de janeiro de 2023 e as conexões de diversos atores com tentativas de subverter a ordem democrática.