O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu nesta terça-feira (26) retirar o sigilo do relatório da Polícia Federal referente ao inquérito do golpe. A investigação apura a tentativa de um golpe de Estado no final de 2022, no governo de Jair Bolsonaro, com o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Embora tenha derrubado o sigilo sobre o relatório, Moraes optou por manter o segredo em relação à delação premiada do coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Essa decisão mantém a confidencialidade das informações obtidas por meio da colaboração do ex-militar, que é um dos principais envolvidos na investigação.
Além disso, o ministro determinou que o material fosse encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que agora estará responsável pela análise do caso. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deverá decidir se apresenta denúncia contra os indiciados. O desenrolar dessa investigação é crucial para esclarecer as circunstâncias da tentativa de golpe e responsabilizar os envolvidos.