A sucralose é um tipo de edulcorante considerado, até então, como um dos mais seguros em relação à saúde do ser humano. O uso da sucralose foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos como um edulcorante de mesa em 1998, seguindo-se a aprovação como um adoçante de uso geral em 1999. Ou seja, existem produtos à base de sucralose destinados também para o preparo de alimentos que são cozidos ou vão ao forno.
Antes de aprovar o adoçante, o FDA revisou mais de 100 estudos de segurança realizados no edulcorante, incluindo estudos para avaliar o risco de câncer. Os resultados desses estudos não mostraram nenhuma evidência de que o adoçante cause câncer ou represente qualquer outra ameaça à saúde humana.
Entretanto, um estudo recente, realizado aqui no Brasil por pesquisadores da Unicamp, mostrou que a sucralose pode apresentar riscos especificamente quando aquecida. Portanto, a atenção deve ser redobrada em alimentos e sobremesas quentes, como chás, cafés, bolos e tortas.
Os principais resultados do estudo indicam que, quando aquecido, o adoçante torna-se quimicamente instável, liberando compostos potencialmente tóxicos e cumulativos no organismo humano.
Quando aquecida, a sucralose libera hidrocarbonetos policíclicos aromáticos clorados (HPACs), compostos tóxicos, que podem se acumular no organismo, e, com isso, tornam-se potencialmente cancerígenos. Isso acontece na estrutura da sucralose devido ao rearranjo das moléculas, quando elas são aquecidas.
Reforçando o que falamos na semana passada, quanto mais natural for nossa alimentação, sem aditivos químicos, mais seguros parece que estamos!
Sobre o uso de adoçantes, procure um nutricionista para te orientar.
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