Ir para o conteúdo
Facebook X-twitter Instagram
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa

Agronegócio

Agronegócio: o grande problema do Brasil

  • J.B. Pontes
  • 06/08/2024
  • 09:40

Compartilhe:

O agronegócio empresarial brasileiro são cerca de dez grandes empresas que produzem unicamente para exportação e que causam irrecuperáveis danos aos biomas – Cerrado, Pantanal e Floresta Amazônica – e à nossa sociedade. E isso constitui o maior problema do Brasil.

Na grande mídia, o agronegócio exportador se esconde por trás dos pequenos e médios produtores que demonstram o mínimo de preocupação pelo meio ambiente e pela sociedade, de forma a ludibriar a opinião pública. 

Essa farsa é difundida para confundir a população e afastar a sociedade de um modelo de país baseado na justiça social, ambiental e econômica. Também conseguem, com isso, todos os benefícios creditícios e fiscais concedidos pelo governo aos pequenos e médios produtores rurais.

Comparam-se, da mesma forma, aos industriais, para beneficiar-se das isenções fiscais, assim como das facilidades creditícias a esses deferidos. O agro pregoa que contribui com 25% do PIB. Mas, na metodologia do IBGE, que considera somente a atividade agropecuária, não passa dos 5%. 

O agronegócio – termo utilizado para modernizar a imagem do latifúndio –, na busca desenfreada pelo desenvolvimento e pelo lucro imediato, promove uma superexploração do meio ambiente, sem se importar com as consequências, causando sérios e irreversíveis impactos ambientais e sociais, dentre os quais se destacam: 

1) Desmatamento descontrolado – É o primeiro prejuízo causado pela atividade agropecuária. No lugar da flora, grandes áreas desmatadas para receber gado, lavouras de soja e algodão. Biomas ricos em biodiversidade estão sendo simplesmente destruídos.

2) Degradação do solo – As técnicas de cultivo inadequadas, o uso intensivo de máquinas e a não rotatividade das culturas levam ao esgotamento dos nutrientes, compactação, erosão e aceleração da desertificação. 

3) Esgotamento dos mananciais – As atividades agropecuárias utilizam uma grande quantidade de água retirada de mananciais e de reservatórios subterrâneos, prática que está acarretando a diminuição do volume ou o esgotamento de rios e lençóis freáticos, o que já é visível no Cerrado e no Pantanal.

4) Contaminação do solo, ar e água – Fenômeno ocasionado pelo uso intensivo e indiscriminado de agrotóxicos, fertilizantes e antibióticos pelo agronegócio exportador. O veneno lançado nas plantações ou no pasto espalha-se pelo ar, infiltra-se no solo, atingindo o lençol freático e sendo levado pela água da chuva para os mananciais. Tudo isso com o objetivo de produzir commodities, para serem exportadas in natura, ou seja, sem nenhum beneficiamento ou industrialização. Com o uso exagerado de máquinas, a carência de mão de obra humana é reduzida, resultando na geração de poucos empregos e renda.

5) Uso de grandes extensões de terra – Além da degradação ambiental, a face mais conhecida dos danos causados, importa salientar que o agronegócio empresarial, por ser dependente de grandes extensões de terra, acarreta a concentração fundiária, com aumento dos conflitos pela posse de terras, aumento da concentração de renda e da desigualdade no meio rural. Isso provoca o êxodo rural, com prejuízos aos pequenos produtores tradicionais, que são expulsos para a periferia das grandes cidades.

Em síntese, o agronegócio exportador causa prejuízos irreversíveis à saúde humana e deixa atrás de si um rastro de conflitos e violência. Será que as vantagens do agronegócio, numa perspectiva meramente econômica, compensam todos esses impactos ambientais, sociais e econômicos negativos? 

O grande desafio dos governantes é fazer com que os empresários exportadores diminuam o ímpeto pelo lucro imediato para atender aos apelos das agências estatais para o desenvolvimento sustentável do agronegócio no País, de forma a causar menos prejuízos ao meio ambiente e à sociedade. A fragilidade dos órgãos fiscalizadores, incapazes de impor sanções severas aos que praticam crimes ambientais, também contribui para a perpetuação das práticas maléficas. 

Compartilhe essa notícia:

Picture of J.B. Pontes

J.B. Pontes

Colunas

Orlando Pontes

Águas Claras unida contra stand da Soltec

Caroline Romeiro

Dia Mundial do Diabetes: conhecimento aliado a um melhor controle

José Matos

Crescer em espiritualidade

Júlio Miragaya

A COP 30 e a BR-319: casa de ferreiro, espeto de pau?

Tesandro Vilela

IA amplia riscos de fraudes durante a Black Friday

Júlio Pontes

Políticos crescem nas redes a partir de tragédias

Últimas Notícias

Empresa de Virgínia Fonseca é multada em R$ 5 milhões

18 de novembro de 2025

Inep anula três questões do Enem 2025

18 de novembro de 2025

Aposentados e pensionistas do INSS têm até quinta (20) para validar biometria

18 de novembro de 2025
Plenário da CLDF

Relembre como votaram os distritais na compra do Master pelo BRB

18 de novembro de 2025

Newsletter

Siga-nos

Facebook X-twitter Instagram

Sobre

  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente
  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente

Blogs

  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade
  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade

Colunas

  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
Facebook X-twitter Instagram
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso

© Copyright 2011-2025 Brasília Capital Produtora e Editora de Jornais e Revistas LTDA.