A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) vem tentando embargar a construção da Feira da Madrugada, ao lado da Feira do Paraguai, no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). Em São Paulo, após a criação de um espaço semelhante, mais de 500 lojas foram à falência. Empresários temem que ocorra o mesmo no DF, acentuando a crise econômica e o desemprego.
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Sindivarejista quer menos feiras
Na segunda-feira (23), a presidente da Agefis, Bruna Maria Pinheiro, recebeu o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista), Edson de Castro. Ele pediu providências para reduzir o número de feiras no DF. “Elas causam desemprego e o fechamento de lojas que recolhem tributos”. Há no DF 30 mil lojas em ruas e shoppings, que empregam cem mil pessoas. Castro aplaudiu a decisão de embargar da Feira da Madrugada, e espera que as obras dos 400 boxes sejam paralisadas, “em nome do bom senso”.
ACDF pede prazo para puxadinhos
A presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACDF), Lúcia Ottoni, também participou da audiência na Agefis. Foi tratar do prazo para o comércio se adaptar à Lei dos Puxadinhos. Lojistas defendem uma maior flexibilidade e agilidade na concessão de alvarás de funcionamento.