Criado em uma família de políticos, ex-governador aposta no trabalho feito em Minas Gerais e no antipetismo
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No penúltimo debate antes das eleições, na TV Record, o candidato Aécio Neves (PSDB) falou, ao encerrar sua participação, que os eleitores devem escolher entre dois projetos de governo. Para ele, o PT “se contenta em comparar o presente com o passado, sem ter muito que apresentar sobre o futuro”.
“O nosso projeto não se contenta em crescer menos que os nossos vizinhos”, ao comparar com as economias do Peru e do Chile. Caso seja eleito, ele prometeu que irá controlar a inflação, de forma que fique abaixo da meta e oferecer uma educação de qualidade.
O tucano agradeceu o privilégio de receber o apoio em diversos ao longo da campanha. “Eu já não sou mais o candidato de um partido político”. Ele disse ser o representante de um “ousado projeto”.
Perfil:
Nome: Aécio Neves da Cunha
Partido: PSDB
Nascimento: 10/03/1960
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Cidade natal: Belo Horizonte (MG)
Estado civil: Casado
Grau de instrução: Superior completo
Ocupação: Senador
Patrimônio: R$ 2.503.521,81
Propostas:
Desenvolvimento energético: Atrair o capital privado e incentivar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a infraestrutura. Se eleito, o tucano planeja rediscutir o modelo de partilha para a exploração do pré-sal, adotado por Dilma, retomando o modelo de concessão de FHC.
Direitos humanos: Combater a homofobia. Ampliar a participação da comunidade LGBT no programa Brasil Sem Homofobia; e estimular eventos contra a homofobia.
Educação: Propõe que escolas particulares ofereçam bolsas de estudos equivalentes a 20% de sua renda bruta. Dará uma bolsa de R$ 3 mil para jovens que concluírem o Ensino Médio. Retomar os estudos de 20 milhões de jovens que pararam de estudar para trabalhar. Quem voltar à escola vai receber um salário mínimo por mês, além de cursos de qualificação profissional.
Meio ambiente: Resgatar a Embrapa incentivando novas pesquisas. Adotar medidas agressivas para a redução do desmatamento da Amazônia, Cerrado e demais biomas. Estimular agricultura de baixo carbono, com padrões rigorosos de eficiência e conservação da biodiversidade. Criar legislações específicas para cada bioma do País.
Mobilidade urbana: Criar o Ministério da Infraestrutura, unindo as áreas de Transporte, energia, comunicação e portos. Concluir a Ferrovia Transnordestina. Fazer um marco regulatório para ferrovias e hidrovias, aumentando o número de hidrovias e ferrovias.
Economia: Promete retomar o tripé macroeconômica. Disse que, se eleito, vai ter como ministro da Fazenda Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central de FHC. Promete autonomia operacional do BC e a meta de inflação em 4,5% ao ano.
Programas sociais: Transformar o Bolsa Família em política pública de Estado, independente das alternâncias de governo. Já apresentou proposta ao Congresso. Se aprovada, vai incorporar o programa à Lei Orgânica de Assistência Social. Pretende também classificar as famílias do Cadastro Único do governo federal de acordo com seus níveis de risco. Propõe cinco níveis.
Questões agrárias: Destinar recursos para assegurar o acesso à terra e à reforma agrária.
Reforma política: Criar um espaço de debate da reforma política no Congresso, que poderá optar por convocar ou não plebiscitos. Deseja implantar o fim da reeleição para presidente, governador e prefeitos e mandatos de cinco anos a partir de 2022.
Saúde: Aumentar os investimentos em saúde para 10% do Orçamento geral. Construir 500 Centros Especiais da Saúde, além da ampliação dos leitos de UTI neonatal em todo o País. Aprimorar o programa Mais Médico e abrir novos cursos de Medicina. Criar o Financiamento de Consultórios Populares de Saúde. Os médicos especialistas poderiam abrir consultórios com verbas do BNDES. A meta é construir 10 mil instituições em quatro anos.