A Divisão de Homicídios (DH) investiga o assassinato da estudante Juliana Henrique, de 16 anos, encontrada morta na madrugada desta quarta-feira, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. Segundo a polícia, o corpo da jovem estava nas proximidades da Favela da Palmeirinha. A adolescente estava desaparecida desde a noite do dia anterior, quando saiu de casa com uma amiga. Agentes da especializada trabalham com a possibilidade de o crime ter sido cometido por traficantes da comunidade.
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O corpo estava num dos acessos à favela e foi reconhecido por parentes por conta de duas tatuagens que ela tinha nos braços. A jovem foi atingida por dois tiros.
Segundo a polícia, o próximo passo da investigação é intimar para depor a amiga de Juliana, que também é menor de idade e estava com ela na noite em que a menina desapareceu. Agentes tentaram encontrá-la nesta quarta-feira, sem sucesso.
— Ela tinha saído com essa amiga. Não foi um simples assalto — contou outra amiga.
No perfil de Juliana no Facebook, amigos e parentes prestaram homenagens à jovem, com mensagens e fotos. “Brilha, brilha, estrelinha. Descanse em paz, Juju”, publicou uma internauta na rede social. “Difícil de acreditar!”, escreveu uma pessoa próxima à família.
Apesar de muito nova, Juliana, que ainda estava no colégio, deixou um filho, de três anos.