Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da CBF, planeja encontros com representantes de diferentes veículos de comunicação para definir regras de convivência entre jornalistas e a nova comissão técnica. O objetivo é evitar desgastes, como o ocorrido entre Dunga e a Globo durante a Copa de 2010.
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O dirigente afirma ter ouvido de jornalistas que Dunga cumpriu tudo o que foi combinado na África do Sul e que os problemas ocorreram em situações que não foram discutidas com antecedência. Por isso, ele quer definir um amplo leque de regras, mas assegura que será tudo negociado entre as partes.
Também a fim de evitar a repetição de conflitos como o que Dunga teve com Alex Escobar, da Globo, em 2010, Rinaldi pediu para agora o treinador procurar manter relações “equilibradas” com todos os veículos. Na África do Sul, Dunga chegou a ofender Escobar numa entrevista coletiva ao perceber que ele se queixava com sua equipe por não conseguir entrevistas exclusivas com jogadores.
Para retornar à seleção, Dunga pediu que todos os órgãos de imprensa recebessem tratamento igual. Isso e o histórico de rusgas não o impediram de dar entrevista exclusiva para o “Fantástico” no último domingo.
Em relação às novas regras de convivência, Rinaldi só tem uma certeza por enquanto: nenhum treinamento do time nacional será interrompido para a gravação de programas de TV. Pelo menos essa é a promessa. Na Copa de 2014, Felipão, agora treinador do Grêmio, permitiu que um treino fosse interrompido após o aquecimento para o apresentador da Globo Luciano Huck gravar quadro de seu programa no centro de um dos gramados da Granja Comary com a participação dos jogadores da seleção brasileira.