A abertura do 33º Congresso Nacional da Abrasel reuniu, terça-feira (10), autoridades, líderes políticos e empresariais e formadores de opinião em torno do tema “Impactos socioeconômicos: o imenso alcance positivo do setor na vida dos brasileiros”. “Estamos aqui para discutir o Brasil que nós queremos: um país mais simples para empreender e melhor para viver. E escolhemos três grandes pontos para tratar: queremos um país com menos desigualdade; mais sustentável, atento à economia circular; e mais estável política, econômica e socialmente. Acreditamos que a gente só encontrará essa estabilidade se ampliarmos de maneira relevante a classe média no Brasil”, afirmou o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.
No palco estiveram o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni; o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; o ministro da Cidadania, João Roma; o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações em exercício, Sérgio de Almeida; o advogado-geral da União, Bruno Bianco; o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires; o presidente do Sebrae, Carlos Melles; o presidente da Unecs, José César da Costa e, como anfitriões, o presidente do Conselho de Administração da Abrasel, Paulo Nonaka; a líder do Conselho Nacional da Abrasel, Rosane Oliveira; e o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ressaltou a importância do setor e do trabalho conjunto. “Quero me colocar como uma ponte junto ao Congresso Nacional para que possamos fazer e tomar as medidas que sejam efetivamente necessárias e justas para preservação de um setor que é fundamental por vários aspectos: pela geração de empregos, geração de renda, de riqueza e por algo que estimamos muito, que é o entretenimento, o bem-estar, que faz parte da vida e é importante que se tenha. Estou aqui para colocar o Senado à disposição da Abrasel para as grandes discussões do setor e do Brasil”.
Paulo Solmucci lembrou que o setor foi um dos mais duramente atingidos pela pandemia e que pagou uma conta injusta e desproporcional em nome do bem-estar coletivo e, por isso, a Abrasel acionou judicialmente governos estaduais e municipais pedindo a reparação dos danos. “Nosso setor está entre aqueles que perdeu muito. O Brasil recupera-se num V, como gosta de dizer nosso ministro da Economia, Paulo Guedes. Falta agora ver e acertar a reparação com quem pagou essa conta desproporcional”.
O secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires, que representava o governador Ibaneis Rocha, reforçou esse entendimento. “Sou varejista, nasci entre gôndolas de supermercado. Conheço a dor de cada um de vocês. Nós temos feito o máximo que podemos no DF para atender os pleitos que chegam até nós”, comentou.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, “os setores que mais perderam, como o de Turismo e dos bares e restaurantes, nessa flexibilização de abre e fecha, estavam há 14 meses sem faturamento. E foram atendidos pelo novo Pronampe com R$ 1 bilhão destinado a eles, 20% do total. Juntos corrigiremos essa assimetria. Basta dizer que o V da economia começa a se apresentar; o setor de comércio e serviços, tão judiado e sofrido, está se recompondo de maneira vigorosa. Contem com o Sebrae”, esclareceu.
A programação técnica é gratuita e vai até sexta-feira (13). Para se inscrever e acompanhar as palestras, acesse www.congressoabrasel.com.br